O trabalho realizado pela pastoral dos surdos em Sorocaba
- Douglas Roque
- 13 de set. de 2016
- 2 min de leitura

A pastoral dos surdos da arquidiocese de Sorocaba vem a dois anos desenvolvendo um trabalho grandioso, na inclusão dos surdos nas igrejas e na sociedade. Com o objetivo de preparar, padres, seminaristas e interpretes leigo, a se comunicarem com os deficientes auditivos através de suas mãos.
Esse modo de se comunicar, com as mãos, teve inicio no século XVI, quando o monge beneditino Ponce de León, em seu monastério, começou a ensinar crianças surdas, utilizando como método, escrita, repetições de palavras e as indicações de objetos. Mais tarde o também espanhol Juan Pablo Bonet, se comprometeu a ensinar crianças surdas, o alfabeto manual, e ele ainda dizia que quem vivesse junto ao deficiente também deveria ter conhecimento. Em 1620 Bonet publicou o primeiro livro de linguagem de sinais, dedicado aos surdos.
No século XVIII, apareceu aquele que seria apontado como o grande criador da linguagem de sinais, o padre francês Michel I’Epéé. Em 1755, ele fundou a primeira escola para surdos, em Paris. I’Epéé sentia que não valia a pena ensinar os deficientes a falar. Seu objetivo era que eles aprendessem a se expressar, por meios de sinais, e não do som.
Em 1855, a língua de sinais foi trazida ao Brasil pelo também surdo, professor francês Ernest Huet. Ele fundou no Rio de Janeiro a escola que é conhecida hoje como, Instituto de Educação do Surdo.
Na sede da pastoral em Sorocaba também há atividades e ensino voltado para os deficientes auditivos, além de oferecer oficinas de atividades como, aula de teatro, cursos de instrumentos musicais, fotografias, entre outros.
Celio Nascimento interprete da língua de sinais, disse que tiveram “dificuldades para formar os primeiros interpretes e de atrair os surdos há participarem da pastoral”. E ainda conta que sua maior força é “a motivação que vem de Deus, e o compromisso com os irmãos surdos, [que] são muito grato em serem acolhidos pela igreja e comunidade”.
Para saber mais sobre a língua de sinais ou conhecer o trabalho realizado pela pastoral dos surdos, é só entrar em contato pelo e-mail: pastoraldossurdosorocaba@gmail.com, e falar com Maria Ângela, que é a coordenadora arquidiocesana.
Комментарии